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Menino de 9 anos morre após atendimento na UPA de Tatuí, e mãe pede justiça.


Em entrevista exclusiva com a Rádio Notícias de Tatuí, Regiane Bueno, mãe do menino, compartilhou detalhes do ocorrido, a certidão de óbito de Ryan

Na manhã de domingo (05), uma tragédia abalou a cidade de Tatuí. O pequeno Ryan, de apenas 9 anos, perdeu a vida após ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local. Em entrevista exclusiva com a Rádio Notícias de Tatuí, Regiane Bueno, mãe do menino, compartilhou detalhes do ocorrido, a certidão de óbito de Ryan e fez um apelo por justiça, questionando os procedimentos adotados pela equipe médica.


Segundo Regiane, Ryan começou a apresentar sintomas na noite de sábado, incluindo vômito e sinais de cansaço. Preocupada, ela o levou para a UPA logo na manhã seguinte, por volta das 8h. "Ele saiu de casa andando, estava bem, só com vômito. Meu filho era forte, brincava, corria, estava normal no sábado", relatou a mãe.


Ao chegar na UPA, Ryan foi avaliado e encaminhado diretamente à pediatria. Regiane conta que os médicos informaram que o menino estava desidratado e iniciaram a medicação com Decadron, Dipirona e outros medicamentos, incluindo adrenalina. "A médica perguntou se ele tinha asma, mas ele não tinha. Depois que aplicaram os medicamentos, ele começou a reclamar de uma dor muito forte na barriga e desmaiou", afirmou.


Após o desmaio, Ryan sofreu várias paradas cardíacas. "Foram 14 paradas. Em duas ele voltou, mas depois não reagiu mais", explicou Regiane, emocionada. Segundo ela, o estado de saúde do menino piorou rapidamente após a administração dos remédios.

Um menino alegre e cheio de vida.

Falta de informações

A mãe também lamentou a falta de comunicação por parte da equipe médica. Após o agravamento do estado de Ryan, ela foi retirada da sala e passou horas sem notícias. "Fiquei mais de duas horas sem saber o que estava acontecendo. Eu perguntava e só diziam que estavam tentando salvá-lo".


Regiane só recebeu a notícia do falecimento do filho por volta das 14h de domingo, e o corpo do menino foi liberado para o velório apenas na manhã de segunda-feira. "Não me deram informações, não explicaram o que aconteceu e só entregaram a certidão de óbito. Foi revoltante."


Revolta e pedido de justiça

A família agora busca respostas sobre o que realmente aconteceu durante o atendimento. Regiane questiona o uso dos medicamentos e o motivo pelo qual a situação do filho se agravou tão rapidamente. "Meu filho não tinha nada, só estava com vômito. Ele não merecia isso. Quero justiça", declarou.


A família aguarda esclarecimentos dos órgãos competentes sobre os procedimentos realizados na UPA. A Rádio Notícias procurou a secretária de saúde do município de Tatuí, que até a data e horário desta publicação ainda não havia se manifestado sobre o assunto.


Um menino alegre e cheio de vida

Ryan era descrito como um menino cheio de energia, que adorava brincar e soltar pipa. "Ele era saudável, feliz, não tinha nenhum problema de saúde. Na sexta-feira estava na chácara comigo, rindo e brincando", lembrou Luciano amigo da família.


A cidade de Tatuí está de luto, e a dor da perda de Ryan ecoa como um alerta para que situações como essa não se repitam. Enquanto isso, a mãe segue firme em seu pedido: "Eu só quero justiça pelo meu filho."


OUÇA A ENTREVISTA EXCLUSIVA NA ÍNTEGRA

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